Pois… Então virando o assunto para outras bandas, eu sou um Certified Ethical Hacker, ou seja, com algum conhecimento de como “quebrar” dentro de redes/sistemas. O problema com o MODBUS, que eu posso habilitar no inversor, é que o MODBUS é, de longe, o protocolo mais frágil do planeta! Minha rede cá em casa ainda utiliza WPA-II, que está totalmente fragilizada a ataques. Se um “gajo” viola minha rede WiFi, e dá com MODBUS, estou feito ao bife! No resto eu não me preocupo muito, mas se atacarem o meu sistema de produção de energia, não vai ser bom.
Eu acho que para vender o seu produto a SolarEdge faz com que os seus números “pareçam bonitos”. Eu tenho de perder o medo do MODBUS em WiFi e ver se existe alguma consistência naquilo que o inversor “entende” está a importar/exportar. Acho que isto pode adiantar pouco se o firmware interno do inversor “mentir” tal como o site parece fazê-lo.
Dito isto, eu acho que o sistema SolarEdge é lento em responder às variações de carga pois utiliza um medidor de corrente, à frente do contador de entrada/saída do grid, baseado em RS485, medidor este que lhe informa o consumo. Não sendo uma solução analógica de resposta rápida a variações de consumo, eu vou sempre ter este problema.
Poderá te parecer “estranho” mas hoje, diante da experiência adquirida, estou a pensar em deixar o SolarEdge só para produção diurna e comprar, um outro inversor menos potente mas mais efetivo, para lidar com o período noturno onde a resposta do inversor tem de ser muito rápida para eu não importar energia tendo uma bateria de 10kWh carregada.