Integrar contadores inteligentes da EDP em Home Assistant

O valor de corrente do Trasmota não informa se é positiva (logo consumo) ou se é negativa (logo fornecimento). Por exemplo, no meu pico de fornecimento chego a ter como corrente 12 amperes, que se apresentam como 12 amperes ao invés de -12 amperes, indicando assim que é a corrente de saída e não de entrada.

Há como corrigir isto? Ou seja, há como distinguir o valor da corrente se é de entrada ou de saída?

Registers diferentes.

A base do script é só importação

Só em watts 0x007A

Acho que se eu conseguir entender melhor como o script funciona, conseguiria fazer o que quero. Para confrontar importação/exportação de energia e vou necessitar colher dados de 15 em 15 minutos, das 3 tarifas, ponta, cheia e vazio, de importação e exportação.

@nikito7, quando comparo o tutorial original com o teu script para EB2/Kaifa, vejo diferenças na forma como tu tens a linha de comando a fazer a recolha de dados.

Onde posso encontrar documentação/site que me explique, por exemplo, estas duas linhas de comando:
+1,18,mN1,1,9600,EB2,19,30,r010400010001…
1,010408xxxxxxxxUUuuUUuu@i2:1000,Total Energy Export ,kWh,TotEneExp,3

a)

Isso dos 15min é o diagrama de carga. Mas não faço ideia como se obtem. Quer dizer nunca testei. É a parte do “Load Profile” @ pdf

b)

https://tasmota.github.io/docs/Smart-Meter-Interface/

Isso fazes de alguma forma no HA.

O tasmota só lê em loop, cada register, sequencialmente.

De qualquer forma o diagrama de carga, só serve para estatística de uso da rede.

Grande! Agora vou fazer o meu trabalho de casa e estudar mais para entender. Se tiver dúvodas no assunto volto à carga. Obrigado!

Instalei o InfluxDB com Grafana no meu HA. Acho que agora é irrelevante, basta eu aprender como fazer os queries para entregar-me o que quero, ou seja, para mim o problema está resolvido.

Sei que a informação que obtenho não serve como prova para conflitos legais em caso de discrepância. Mas se eu suspeitar que estou sendo enganado, posso sempre pedir mais um contador à quem compro energia, para confrontar, de forma não repudiável pela REN, que as medidas deles estão erradas. No mais é mesmo só para ter um meio de conferir minimamente as contas de importação/exportação que me apresentarem.

O inverter não te faz as contagens?

Alguns tem acesso serial etc.

Se usas micro-inverters, provavelmente não.

Sim, o inversor me dá muitos dados. E é mesmo aí onde tenho problemas. O meu sistema é da SolarEdge. O software deles fica na net (coisa que não gosto). O problema é que a informação deles é de que eu importo tipo 1,7kWh num dia e, no contador da E-redes, eu estou a importar de 10 à 12kWh.

A análise via EdgeCore é difícil porque, quando estou a produzir, não consigo ver o meu consumo da casa, pois fica escondido já que o gráfico da SolarEdge fica todo em verde, indicando produção. Por outro lado, para não exportar energia da bateria, o inversor produz exatamente o que se consome. Quando um eletrodoméstico (tipo o frigorífico ou micro-ondas) é ligado eu importo alguma energia até que o inversor corrija a geração interna. Mas em resumo, o problema é que o inversor diz-me uma coisa; o contador da E-redes, outra.

Veja o gráfico que se segue. Fique à vontade para colocar qualquer pergunta que julgue pertinente para entender melhor o que se passa.

Como consomes vai sempre haver diferenças.

E se há baterias ainda pior.

Tens de meter outro medidor algures.

Para ser preciso:

  • um antes do contador
  • outro, antes dos teus eletrodomésticos

Ou passar tudo pelo inverter, se for possivel.

Os teus “eletrodomésticos” estão a comer diretamente da e-redes. e solar quando existe produção.


Se a fatura for diferente do contador.

Podem ter mudado as regras.

Acho que houve alteração este ano

Não tenho nenhum tarifário de produção, por isso não faço ideia, como fazem as contas

Eu tenho 16 painéis de 350W cada, um inversor para até 6kW e uma bateria de 10kWh. A bateria normalmente fica nos 25% de carga após o período sem sol ou seja, eu gasto uns 7,5kWh durante a noite. Se olhares a figura com atenção, o que importo é o que está em encarnado no gráfico, ou seja, o tempo que o inversor leva para ajustar a sua potência à cada vez que algum eletrodoméstico se liga durante este período sem produção solar (i.e.: frigorífico; aquecimento de água; etc.).
Quando há sol, o inversor mete toda a produção na casa. Se houver excedentes, carrega a bateria; se a bateria estiver carregada e houver excedente, exporta para o grid.
Quando estou a exportar para o grid eu perco a noção do consumo da casa porque só tenho um medidor que está a registar a exportação, que é o contador da E-redes.
Creio que para resolver o problema eu tenho de pôr um medidor independente deste sistema na fase que alimenta a casa. Assim eu poderia saber quanto estava a produzir via o inversor e quanto a casa estava a consumir e, logo, o excedente estaria a ser exportado. Havendo discrepâncias aí então eu teria de colocar um contador “oficial” a conferir o contador da E-redes.
Para teres uma ideia, deixo aqui o tarifário que aderi (tarifa indexada diária pelo OMIE). Ou seja, recebo o que o mercado ibérico está a pagar, com uma redução de 10% como taxa de gestão da venda ao preço diário.

Já agora, na compra de energia, o plano é este:

Sempre indexado ao custo do mercado ibérico do dia (OMIE).

Como o meu consumo de energia cai quase todo em horário de cheias e vazio, a redução do custo de importação é mesmo significante. Assim sento, via um único mediador de energia, um balanço entre o que importo e exporto, na expectativa de que, a ponderar um ano completo, o meu custo energético será próximo do zero.

Isso tem modbus tcp

Pois… Então virando o assunto para outras bandas, eu sou um Certified Ethical Hacker, ou seja, com algum conhecimento de como “quebrar” dentro de redes/sistemas. O problema com o MODBUS, que eu posso habilitar no inversor, é que o MODBUS é, de longe, o protocolo mais frágil do planeta! Minha rede cá em casa ainda utiliza WPA-II, que está totalmente fragilizada a ataques. Se um “gajo” viola minha rede WiFi, e dá com MODBUS, estou feito ao bife! No resto eu não me preocupo muito, mas se atacarem o meu sistema de produção de energia, não vai ser bom.

Eu acho que para vender o seu produto a SolarEdge faz com que os seus números “pareçam bonitos”. Eu tenho de perder o medo do MODBUS em WiFi e ver se existe alguma consistência naquilo que o inversor “entende” está a importar/exportar. Acho que isto pode adiantar pouco se o firmware interno do inversor “mentir” tal como o site parece fazê-lo.

Dito isto, eu acho que o sistema SolarEdge é lento em responder às variações de carga pois utiliza um medidor de corrente, à frente do contador de entrada/saída do grid, baseado em RS485, medidor este que lhe informa o consumo. Não sendo uma solução analógica de resposta rápida a variações de consumo, eu vou sempre ter este problema.

Poderá te parecer “estranho” mas hoje, diante da experiência adquirida, estou a pensar em deixar o SolarEdge só para produção diurna e comprar, um outro inversor menos potente mas mais efetivo, para lidar com o período noturno onde a resposta do inversor tem de ser muito rápida para eu não importar energia tendo uma bateria de 10kWh carregada.

Quantos volts tens no inverter?

Se isso estiver em paralelo, supostamente, vai consumir da fonte com mais voltagem…

Não sei ao certo como isso funciona.

O desenho do sistema é o que se segue. O inversor aumenta a tensão produzida por forma a que seja ele a alimentar a casa quando tem energia solar. Se sobrar energia, carrega a bateria. Se a bateria estiver carregada, o inversor produz o seu máximo por forma a exportar todo o excesso. Desta forma, o que a casa não consumir e injetado no grid.

Quando não há sol, o inversor utiliza a bateria. Para evitar exportar energia da bateria, o inversor utiliza o amperímetro para tentar manter 0 amperes, ou seja, produzir apenas o que a casa está a consumir.

Como a medição do amperímetro é lenta (RS485), quando ligamos qualquer aparelho na casa durante a noite leva algum tempo para o inversor verificar que há corrente vindo do grid. Durante este tempo consumo então energia do grid ao invés da bateria.

Se ligares uma torradeira, um termo-ventilador; ferro de passar roupa, etc., o pico de consumo até que o inversor perceba para se ajustar leva então a consumos na ordem que falei.

O problema é que, como a leitura no amperímetro é lenta, o inversor não consegue perceber precisamente o quanto foi importado até ele corrigir o seu fornecimento. Se o equipamento ligado for de baixo consumo, o erro é pequeno. Se o equipamento for de grande potência, o erro é enorme.

Como o problema é provocado por tempo de resposta do inversor, não creio que habilitar o MODBUS para colher leituras diretamente nele me traga qualquer benefício. Entretanto, não gosto da ideia de ter um sistema crítico indo a Internet só para eu ter as suas estatísticas.

Pretendo colocar um Raspberry como cliente de WiFi para ligar a porta Ethernet física do conversor. Depois faço o Raspberry rodar IPSec até o HA. Assim creio que removerei os riscos de intrusão, podendo então habilitar o MODBUS.

Uma solução seria, desligar completamente da grid quando se usa a bateria

Onde está o amperimetro, ter um relay.

Depois era só usar o HA ou outro…

O solaredge não é perfeito

Não vale apena nos alongar muito mais

Pois é… Para eu poder desligar o meu sistema do grid ele teria de ser capaz de funcionar em modo “off grid”. Veja o que o suporte deles me respondeu:
Hello Sir,
I am writing to you in regards to the question you have on using backup power during grid outages.
Unfortunately, back-up is not supported for System in Portugal.
You can follow this link: https://www.solaredge.com/sites/default/files/se_inverters_supported_countries.pdf


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