Consumir a minha energia gerada ou vendê-la

Bem, ou percebi mal o que me disseram, ou há aí um desalinhamento. Tenho ideia de ter perguntado explicitamente se poderia optar pela assinatura digital, e me terem dito claramente que não, pode imposição da E-REDES.
A investigar melhor.

Já agora, na COOPERNICO , como tem que se fazer sócio, também é preciso abrir atividade nas finanças?

Ao se abrir atividade, esse rendimento vai interferir com o IRS e o reembolso a que temos direito, certo? Também entra para cálculos da Segurança Social, como o Abono de Família?

Sim sempre. Isso para mim é um custo adicional ter que se tornar sócio para eles poderem comprar a energia excedente.

Relativamente à segurança social depende dos valores faturados anualmente. Mas acredito que não faça grande moça

Boa tarde a todos.
Como recebi hoje proposta de compra da LUZIGAZ, venho aqui informar-vos dos valores possíveis neste momento.
São abaixo de que esperava, já tem comissão de 20% também em vez dos 10%. Acho que indexado ao horário, pelos cálculos que tenho, não irá compensar; a média diária fica mais favorável pois faz média com os valores da noite que são mais elevados.
E exigem reconhecimento de assinaturas por notário (mais 30 a 40€, não sei bem).

Vou-me manter com a LUZBOA por enquanto.
Boas produções :slight_smile:
Pedro Roque

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Acho que a Endesa também já compra

Eu assinei contrato com a Coopernico há coisa de 3 meses, e recebi o “ok” final há poucas semanas.
Em traços gerais, foi a 80% da OMIE horária, que me parece mais vantajoso, dado que de noite (pelo que percebo dos gráficos) os preços caem bastante.
Não necessitou a assinaturas físicas (tudo digital, logo, grátis), mas obrigou a tornar-me associado (comprar 3 títulos de 20€ cada). Comparando com “perder” esse dinheiro numa autenticação de assinatura, pareceu-me menos mal.

Ainda não tenho valores facturados para ter ideia do que aí virá.

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Penso não ser bem assim. Repara bem ali na Copérnico que referem que o valor de venda indexado é “a média aritmética horária nas horas de produção”, até colocaram a bold! Ora normalmente os valores horários mais altos indexados à OMIE são de noite. Se usarem para cálculo o que dizem, fazem a média do valor entre as 7 e as 20 (ou quando iniciar/acabar a produção), não entrando para o valor os preços mais altos de noite.

Com a média diária, em vez de horária (ainda por cima calculada como eles referem), consegue-se um pouco melhor, a meu ver.

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Boas.

Alguém me pode informar se, sendo empresário em nome individual, isto é, tendo já atividade aberta, se é necessário fazer alguma alteração nas finanças para que esta inclua a comercialização de energia?

Outra questão que tenho é onde é que posso ter acesso ao “*Certificado de Exploração emitido pela DGEG ou Registo de MCP (Recibo de submissão com toda a informação do registo)”, visto que não recebi nenhuma informação da DGEG após o registo da Nova Unidade de Autoconsumo na plataforma (seja por email ou por correio), e não encontro esse documento na plataforma para descarregar.

Obrg

@FragMenthor, não te contrariando, os gráficos a que acedo não estão totalmente alinhados com a tua teoria.
Existe sim um aumento entre as 20 e as 21, mas durante o resto da noite não compensa propriamente.
A ver.

@kappa ,
Diria que deves ter que fazer, uma vez que a tua actividade provavelmente não inclui o CAE correcto, que é o de produção energética. Mas questionando a empresa a quem queres vender, provavelmente conseguem esclarecer-te.
Quanto ao MCP, é - na minha opinião - muito pouco intuitivo de se obter, mas possível.
Entrando no portal da DGEG (presumo que esta parte consigas fazer), no menu “Energia” escolhes “MCP Consulta”, e deves ir parar a uma nova página, que essencialmente contém uma tabela com o teu MCP.
No registo que aparece, clica no botão inicial (editar), ao que aparece uma nova janela… se andares para baixo, praticamente no fim, tens 3 botões, sendo que o mais à direita é o Download, que descarrega o MCP.

Deixo a nota que, no meu registo inicial na DGEG, feito pelo instalador, não foi indicado o CPE de produção (não sabiam à data do registo). Esta informação é necessária para a empresa que te vai comprar, pelo que deves preencher na página de editar, baseado no que podes obter junto da E-REDES.

Obrigado Sandro.
Já andei por essa página mas não me lembro de ver esses botões para download.
Mas tive uns problemas com o site da DGEG nesse dia, por isso podem ter escapado.
Vou ver novamente.

O site é péssimo, sem qualquer nexo ou coerência, portanto é - na minha opinião - muito fácil de deixar escapar as opções ou sequer perceber onde elas estão.

Boa sorte de qualquer forma.

Eu tive de complementar parte da informação para depois, quando fizesse o download, a mesma estar presente no MCP. Fiquei com impressão de que não houve qualquer validação nos dados que eu inseri, serviram apenas para preencher o documento.

Boas.

Alguém aqui já contratou com a Ezu?
A proposta deles é, pelo que percebo, baseada numa média mensal do mercado SPOT.
Será que é mais vantajosa que a média diária?

Ola pessoal.

Estou a tratar de abrir atividade para vender o excedente.

No entanto vejo vários valores que nao sei o que escolher.

Alguma sugestão?
Valor fixo ou variável?

Obrigado

Fica o meu feedback até à data, da Coopernico.
Era suposto ter recebido a minha primeira factura no dia 2 de Dezembro (do ano passado), caso a mesma excedesse 10€.
Estamos a 17 da Janeiro, e ainda nada. Depois de vários contactos - sempre iniciados por mim -, descubro que “estão com problemas na plataforma de auto-faturação”. Não têm previsão de quando os vão resolver, pelo que não tenho qualquer estimativa sobre valores de venda.

Não aconselho, a quem quiser vender o seu excedente, aventurar-se com esta empresa.

Sobre a Luzboa deixo aqui o meu feedback.

Contratei com eles em Outubro. Passados 3 meses, não recebi nada. Enviei um email a questionar qual a razão.

Resposta da Luzboa:
“Desde o mês de outubro até dezembro, obteve 181,12kWh de excedente, equivalente a 16,91€ (…) como o valor é inferior a 20€ não vai ser emitida a autofatura.”

Ora o meu home assistant faz leituras do contador (porta HAN) , e não coincidem nem de perto nem de longe com estes valores. O meu sistema calcula a media diária OMIE todas as 24h, que multiplica pelo valor injetado nesse periodo.
Só a titulo de exemplo, entre 4-11-2022 (dia em que iniciei leitura diária do contador) e o dia 31-12-2022 (apenas 2 meses) , o meu contador indica que foram exportados 235,10 kwh a que corresponderiam 51.13€ de acordo com o valor medio diário OMIE. Ou seja quer em termos de energia injetada quer em termos de preço, o valor reportado pela LUZBOA está muito abaixo das minhas estimativas.

Pedi uma fatura detalhada, mas sem resposta.

Alguém tem alguma experiencia semelhante com a Luzboa?

Só um reparo, nas contas do injectado narede, não deverá poder seguir só o que é lido pela porta HAN, pois ainda falta o cálculo do netmettering. Após esta contabilização, o valor injectado será inferior ao real, mas também o consumo da rede será inferior.

Depois ainda há a cena do dia 21.

E todas essas “leituras virtuais”.

Ok, não sabia disso…
Julgava que o que o contador regista seria o que Operador consideraria para os calculos.
Então não há maneira de confirmar o que é reportado pela E-REDES à LUZBOA?

Edit: ok já descobri um topico sobre o assunto:
Netmetering, Diagrama de Carga, Load Profile, 15min, settlement 2023 - Dúvidas - CPHA.pt

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Finalmente recebi a factura da Coopernico. Deveria ter sido emitida a 2 de Dezembro, foi emitida a 26 de Janeiro (duvido!) e enviada a 14 de Fevereiro.
Em vez dos 3 meses que esperava serem contemplados (Setembro, Outubro e Novembro), vieram 4 (Dezembro também).
Olhando agora com mais informação, penso que nunca poderiam cumprir a data indicada. Se a E-REDES apenas disponibiliza a informação a cada dia 20/21, quer dizer que nunca teriam os dados completos de Novembro antes de dia 20 de Dezembro, pelo que emitir antes desta data não faria sentido.
Aparte disso, para variar, não consigo fazer bater a bota com a perdigota; sacando a informação da E-REDES sobre o injectado e consumido, não consigo chegar aos valores da Coopernico (tenho o mesmo dilema com o comercializador, a GALP).
Olhando apenas para o lado positivo, em 4 meses “frios”, consegui vender o equivalente a 40€. Não foi péssimo.

O registo na DGEG pode ser feito em nome de outra pessoa que não o dono da casa? Por exemplo, um membro da família que se encontre num escalão fiscal inferior?


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